Na estação de autocarros, em Malaca, despedi-me da Emily que rumou para norte, enquanto eu rumei ao sul com destino a Singapura.

Um jovem, o Vincent, passageiro habitual daquela rota, conduziu-me pelas modernas instalações das zonas de controle alfandegário da Malásia e Singapura, escadas rolantes acima e abaixo, com regresso ao autocarro.
Em Singapura esperava-me o Tan que conheci no final do retiro de Suan Mokkh, em Dezembro de 2009, na Tailândia, quando regressámos juntos de comboio a Bangkok. Levou-me de carro ao albergue onde me tinha reservado cama. O Tan é singapurense, engenheiro hidráulico e trabalha em vários países, desta vez na Indonésia. Não nos tornámos a ver.

Fiquei duas noites no albergue onde conheci a Romaliza e a Anabel, duas filipinas, companheiras de quarto, ou melhor, dormitório. Em Singapura tudo é mais caro mas as condições também são outras. O edifício é novo e os quartos têm ar condicionado. Pequeno-almoço, internet e chamadas locais estão incluídos nos 20 SGD.
Dois dias depois mudei-me para casa da CS Jennifer e com ela estreei-me no MRT, o metro de Singapura. Tal como vira na Rússia, as linhas do metro estão protegidas por uma parede, neste caso de vidro, e as portas automáticas só abrem quando o comboio chega e se justapõem com as portas deste.
Este sistema previne casos de suicídio ou queda de passageiros para a linha e também melhora a ventilação das estações que podem ser aquecidas ou arrefecidas sem grande perda de energia.
Conheci a Ami, vizinha da Jennifer, uma japonesa que fala português com sotaque brasileiro! Viveu cinco meses em São Paulo, no Brasil.
O lado moderno e cosmopolita de Singapura, uma cidade à parte na Ásia.
Percorri a pé toda a longa e comercial rua Orchard.
A ilha foi outrora o local de uma vila de pescadores malaios na foz do rio de Singapura. Em 1819 tornou-se um dos mais importantes centros comerciais e militares do Imperio Britanico no sudeste da Asia. Em 1963, tendo alcançado a independência do Reino Unido, fundiu-se com Malaya, Sabah e Sarawak para formar a Malasia. Dois anos depois separou-se da Federação e tornou-se uma república independente. Singapura foi admitida nas Naçoes Unidas em 1965.
Desde a independência, o padrao de vida de Singapura aumentou de forma drástica. O investimento estrangeiro directo e uma unidade liderada pelo Estado para a industrialização criaram uma economia moderna, centrada na indústria, educação e planeamento urbano.
Singapura é uma das mais prósperas e modernas nações da Ásia, com um nível de vida equivalente ao da Europa Ocidental. Tem uma área de 660 km2, mas uma população de 4 326 000, muita gente para um país tão pequeno. Depende da Malásia para ter água potável e fica próxima da linha do equador.

A biblioteca nacional e a cidade vista do décimo andar.

O famoso hotel Raffles

A catedral St Andrew

Museu do Brinquedo

A arquitectura moderna e a roupa estendida nas janelas

Igreja metodista na Sculpture Square

O Concert Hall e o rio de Singapura by night

Merlion Statue

Clarke Quay
O encontro com a Romaliza e a Anabel no bazar de Clarke Quay. A Roma é estilista e está a implementar em Singapura a venda dos seus modelos.
O lado mais típico de Singapura:

Serangoon road

Templo taoista chinês

Templo budista

Templo hindu

Little India, o bairro indiano


Chinatown, o bairro chinês


Kampong Glam, o bairro muçulmano

Percorrendo a Rua Arabe com a Antonia, uma CS alemã que também se veio hospedar, três dias depois, em casa da Jennifer.


Os mercados de rua e os pastéis de nata

Os convívios:

Festa de aniversário no Barrels

Jantar e encontro CS em casa do Kunning

Outro jantar CS no Restaurante Nepalês
Na escola privada da Jennifer onde conheci, entre outras professoras, a May, de Myanmar.

A Jennifer nasceu em Singapura e já viveu noutros países. É professora de ciências mas neste momento tem funções de assessora, o que lhe permite flexibilidade de horário. Divertida, inteligente, eclética, amiga, atenciosa, adorei conhecê-la!