Este blog surgiu em 2009 com o intuito de relatar uma "Viagem Incógnita" que teve início com um bilhete só de ida para a Tailândia. Uma viagem independente, sem planos, a solo, que duraria quatro anos. Pelo meio surgiu um projeto com crianças carenciadas do Nepal que viria a resultar na criação da Associação Humanity Himalayan Mountains. Assim, este blog é dedicado às minhas viagens pelo Oriente, bem como a esta "viagem humanitária", de horizontes longínquos, no Nepal.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

FINLÂNDIA


E lá vou no enorme ferry da Viking Line em direcção à Finlândia. Sentei-me no convés do alto, o tempo ameno, o sol suave, a relaxar e a desfrutar a paisagem. Quando recebo uma chamada de Portugal: Tremenda tempestade em Helsínquia, falta de electricidade, transportes parados, jogos cancelados, embarcações mais pequenas em risco no porto, o caos! Pelo menos eu ia num barco de grandes proporções e passaria a noite a bordo…



 
Ferry
Porto de Helsínquia

Assim que desembarquei fui pedir informações, ainda no porto, sobre os ferries para Tallin. O senhor no guichet insistiu em saber a minha nacionalidade (que chato! para quê?!). Falou-me em português. Pois… não subestimar o que é nosso! À saída, uma funcionária do ‘posto de turismo ambulante’ dirigiu-se a mim para saber se precisava de ajuda. Perguntou-me a nacionalidade e desta vez respondi logo. Falou-me em português… E fica-se logo com uma óptima impressão do país!

 
Helsínquia
Fortaleza de Suomenlinna

Helsínquia está localizada na parte meridional do país, na costa do Golfo da Finlândia. A cidade espalha-se por várias ilhas, entre as quais se encontram Seurasaari, Lauttasaari, Korkeasaari e a ilha fortaleza de Suomenlinna, património da UNESCO.

 
Catedral luterana, Teatro
 
Igreja Temppeliaukio construída na rocha
Monumento a Sibelius
 
Estádio Olímpico de Helsínquia


Chegada a Helsínquia em dia de calmaria. Tudo havia sido restabelecido. Só um ‘pormenor’ me escapou: Decorria o Campeonato Mundial de Atletismo, nesse ano de 2005. Estava tudo, mas tudo, cheio! E eu não tinha qualquer reserva. 

No entanto, tinha um bilhete interrail…
Meti-me num comboio e fui dormir a Turku.



 
Turku


Na pousada de Turku conheci a Lena, uma jovem e tímida suíça. Também visitara Berlim onde se sentiu adoentada. Telefonou à mãe dizendo que ia regressar a casa. A mãe proibiu-a. Ela própria conhecera o marido em terras de África, ambos a viajar sozinhos. Sabia (tal como os pais da Jenny que conheci em Berlim) que para a filha também iria ser uma experiência grandiosa.





1 comentário:

  1. VagaMundos comentou em "Finlândia", 12/10/2009
    Estamos a gostar de ler estes relatos de viajante. E de facto um bilhete de interrail resolve muitos problemas de alojamento :)

    Lya comentou em "Finlândia", 14/10/2009
    Obrigada por seguirem o meu blog e também por me relembrarem Bremen! Um abraço para a Dinamarca ou onde quer que estejam.

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