No dia em que regressei a Yangon, encontrei-me com o Khine com quem eu já contactava há uns tempos através do CS. Ele trabalha numa agência de viagens e fornecera-me variada informação incluindo uma estimativa do custo da viagem já que em Myanmar não há caixas multibanco e temos que levar todo o dinheiro necessário em US dólares.
Foi o Khine que me apresentou o Ko Ko, um estudante de Física recém-licenciado. Ele tinha todo o tempo livre para me acompanhar e guiar no emaranhado sistema de transportes da cidade e arredores. Primeiro de autocarro e depois numa viagem de duas horas numa pick-up apinhada, fomos visitar Bago.
Alugámos um trishaw e começámos a visita pelo Pagode Shwemawdaw, originalmente construído no século X. Foi destruído várias vezes devido a terramotos, um em 1917 e outro em 1930. Porções caídas ainda permanecem no local.
A stupa actual tem 375 metros de altura, sendo este o pináculo mais alto em Myanmar.
A visita é efectuada de pés descalços e tínhamos que correr para as sombras devido ao chão escaldante. Sob as grandes árvores púcaros com água matam a sede dos fieis.
O Palácio Hanthawadi
O palácio do rei Bayinnaung (1551-1581), vem sendo amplamente escavado e alguns edifícios estão a ser reconstruídos. Este rei foi o fundador do Segundo Império de Myanmar, que se estendia desde as fronteiras da Índia até partes da Tailândia e do Laos.
O Ko Ko num dos seus bonitos e tradicionais longyis de algodão, espécie de saia típica também usada por homens. Este tinha a cruz suástica bordada, um dos símbolos místicos mais difundidos e antigos do mundo e um símbolo de fortuna no budismo, a sua religião.
Sem comentários:
Enviar um comentário